Partido Verde (PV) é um partido político brasileiro que surgiu no cenário político da década de 1980 baseado nas tendências ambientalistas em curso na Europa, tendo entre seus primeiros articuladores Fernando Gabeira e Alfredo Sirkis. Seu código eleitoral é o 43 e sua cor é o verde.
História
O Partido Verde brasileiro surgiu em janeiro de 1986. Foi fundado por ambientalistas e outros ativistas de movimentos sociais, tendo como suas mais expressivas lideranças Carlos Minc, que depois voltou ao PT, Melo Viana, Fernando Gabeira, Alfredo Sirkis, Domingos Fernandes, José Luiz de França Penna; posteriormente aderiram o deputado Sarney Filho e a senadora Marina Silva.
Nas eleições municipais de 2008, o PV elegeu pela primeira vez um prefeito em uma capital brasileira, no caso a prefeita Micarla de Sousa, eleita no 1º turno com 51% dos votos, que comanda Natal, capital do Rio Grande do Norte. Em 2009 o Partido Verde sofreu novo abalo com a saída de uma de suas mais prestigiadas fundadoras, Maria de Lourdes Pinheiro Simões, além de outros ecologistas.
Em 2009, o PV passou a ter como filiado uma importante figura de defesa do meio ambiente, Marina Silva. Em Convenção Nacional no dia 10 de junho de 2010, Marina Silva foi lançada por consenso como candidata à presidência, tendo como o candidato a vice-presidente, o empresário Guilherme Leal.
Propostas defendidas pelo Partido
Os principais aspectos programáticos do PV são o desenvolvimento sustentável, conceito, porém, pouco claro à liderança partidária e à entourage de Marina e, a pouco orignal e indefinida proposta de diminuição da desigualdade social. Defende o pacifismo,[carece de fontes] o federalismo, o parlamentarismo, a democracia direta e o poder local.
Seus fundadores incluem em seu programa a legalização do casamento homossexual, legalização e descriminalização do aborto e das drogas, mas a partir do ingresso de Marina Silva essa posição está sendo revista por não representar consenso na sociedade brasileira. Marina propôs que tais temas polêmicos sejam submetidos a um plebiscito, o que não ocorreu até o momento.
O partido se diz estar em uma posição no espectro político que ultrapassaria a questão "esquerda-direita", com o discurso de que a visão antecipatória proposta pelo PV não está à direita nem à esquerda, mas à frente.
A representatividade do PV na política brasileira
O partido não possui grande força política no país, diferente de alguns dos seus similares europeus (como o Partido Verde da Alemanha). Por um bom tempo seu único representante no congresso Nacional era o Deputado Federal Fernando Gabeira, pelo Estado do RJ (1995-1998; 1999-2002). Após ter estado um breve período no Partido dos Trabalhadores|PT, Gabeira retornou ao PV em 2005. Durante vinte e oito meses a partir de 2003, o partido constituiu a base de apoio do Governo Lula, rompendo na segunda quinzena de maio de 2005, alegando descontentamento geral com as políticas ambientais do atual governo.O Presidente Nacional do PV é o potiguar José Luiz de França Penna, que sucedeu o ex-vereador carioca Alfredo Sirkis, ex secretário municipal de meio ambiente e secretário municipal de urbanismo do Rio de Janeiro, em diferentes gestões de Cesar Maia.
Ranking da corrupção
Com base em dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral divulgou um balanço, em 4 de outubro de 2009, com os partidos com maior número de parlamentares cassados por corrupção desde o ano 2000. O PV aparece em último lugar na lista, com uma cassação.
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